quarta-feira, 30 de novembro de 2011

III Mostra de Fonoaudiologia na Atenção Básica do Estado de São Paulo


 
“III Mostra de Fonoaudiologia na Atenção Básica do Estado de São Paulo”
Promoção: CRFa. 2ª Região/SP
Parceria: PUC-CAMPINAS
Data: 30/11/11, das 8h30 às 17h00
Local: PUC-Campinas - Campus II Auditório Monsenhor Salim Av. John Boyd Dunlop s/nº, Jardim Ipausurama, Campinas/SP
Inscrições: gratuitas, via e-mail, mediante o preenchimento de ficha de inscrição a ser enviada para o e-mail cibele@fonosp.org.br
Apoio: SBFa. e Cursos de Fonoaudiologia da FOB/USP, FMUSP, FMRP, UNESP-MARÍLIA, UNICAMP E UNIMEP.

  Para saber mais visite o site da ABA: http://www.audiologiabrasil.org.br

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

ABRAZ - Petrolina

Informação da ABRAZ.
Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz) – Sub-Regional Petrolina realiza neste sábado, 26 de novembro, sua reunião mensal do Grupo de Apoio aos Cuidadores.
No encontro, a coordenadora da ABRAz-Petrolina, Denise Cavalcanti, dará dicas sobre como escolher a pessoa que ficará responsável pelos cuidados diários com o doente de Alzheimer.
A reunião acontece a partir das 10h, no CENPRE-HGU (R. Dr. Geraldo Estrela, 100 – Centro. Fone: (87) 3866-4040). Podem participar familiares e/ou cuidadores de pessoas com Alzheimer.
Esperamos ver você lá!!!
Atenciosamente,
Equipe ABRAz-Petrolina

domingo, 20 de novembro de 2011

Jaime Zorzi em entrevista sobre dislexia

Na próxima terça e quarta-feira (22 e 23 de novembro, respectivamente), Recife aguarda a presença do Fonoaudiólogo Jaime Zorzi para discutirmos sobre a atuação fonoaudiológica no contexto educacional. Muito temos a conversar sobre essa importante atuação, principalmente neste momento onde estamos vivenciando a busca por uma educação de qualidade para todos.
Pensar e trabalhar em educação é uma tarefa muito difícil em nosso país... não quero agora entrar em detalhes em relatar o porquê... muito me entristece. Quero neste momento relatar o quanto acredito que fazer muito bem  a nossa parte faz toda a diferença. O amor ao próximo, o compromisso com aquilo que nos propomos a fazer profissionalmente e em parceria, a esperança de termos um mundo melhor, pode refletir positivamente na vida daquela criança que passa em nossa vida. E essa é nossa grande missão de educador!

Segue uma entrevista que encontrei, com o querido Professor Jaime Zorzi... Só para aguçar nosso fazer de fonoaudiólogo na educação. 

Nos encontraremos lá!

Flávia Tamarindo



DISLEXIA: DIAGNÓSTICO E INTERVENÇÃO SOB O OLHAR DA PSICOPEDAGOGIA, FONOAUDIOLOGIA E NEUROLOGIA
Jaime Luiz Zorzi


Qual a importância do diagnóstico e intervenção na dislexia para o processo educativo?
Muitas são as razões que podem acarretar limitações no processo de aprendizagem e, até mesmo, o completo fracasso escolar com todas as suas conseqüências danosas em termos sociais, afetivos e cognitivos. A dislexia pode ser uma dessas causas. Como qualquer fator que possa interferir no bom andamento da escolarização, o diagnóstico da dislexia é de fundamental importância. Embora não tenhamos uma noção exata da prevalência de tal tipo de problema no Brasil, existem estimativas, em outros países,  de que cerca de 5% da população escolar possa ter um problema desta natureza, prejudicando o aprendizado e o domínio de uma poderosa forma de alcançar e produzir conhecimentos, que é a linguagem escrita. Segundo os dados do INEP, já em 2007, tínhamos  um universo de  cerca de 39 milhões de crianças cursando a Educação Infantil e o Ensino Fundamental. Isso significa uma possibilidade de encontrarmos, ficando limitados a essa população, cerca de 760.000 jovens escolares com distúrbios específicos de leitura, ou seja, com dislexia. Portanto, fica mais do que evidente a necessidade de se compreender de modo mais adequado o que é esse distúrbio, como ele se manifesta, diferenciá-lo de outros problemas que também limitam o aprender e, acima de tudo, criar condições para o desenvolvimento de programas de intervenção, principalmente dentro do próprio espaço escolar. Dislexia é mais do que um problema de saúde, é uma questão educacional e social, que requer a busca integrada de soluções.
Qual o termo correto para definirmos a dislexia: transtorno, desordem ou distúrbio?
No inglês, a dislexia tem sido freqüentemente definida como “disorder” e, desta maneira, pode ser encontrada, por exemplo, no Dictionary of Speech-Language Pathology (Singh & Kent, Singular, 2000), que descreve “dyslexia is a disorder…” De acordo com o Dicionário Médico de Stdeman (Guanabara Koogan, 1996), o termo “disorder”, que vem do inglês, significa “distúrbio”, ou seja, “a alteração de uma função ou estrutura, resultante de uma falha genética ou embriológica no desenvolvimento ou de fatores exógenos, tais como um tóxico, traumatismo ou doença”. O Dicionário Médico Ilustrado de Dorland (Manole, 1999), segue a mesma linha descrevendo que esse termo corresponde a um “distúrbio”, mais especificamente, “um transtorno ou anomalidade de função; um estado mórbido físico ou mental”.  Este conceito, de acordo com o mesmo dicionário, estende-se, por exemplo, à ansiedade, à atenção, ao autismo, ao comportamento bipolar e muitos outros problemas desta ordem. Provavelmente, o termo “desordem” seja originário de uma tradução incorreta da palavra “disorder”, do inglês, a qual, segundo os dicionários de natureza médica, deve ser traduzida para o português como “distúrbio”. Portanto, devemos descartar o uso de “desordem”. Por outro lado, o DSM-IV (Manual Estatístico de Transtornos Mentais, Artes Médicas, 1994), denomina estes problemas como “transtornos”. No caso da dislexia, ela é considerada como um “transtorno de leitura”. Por sua vez, o CID 10 (Classificação Internacional de Doenças, Versão 1.6c - ©1993 by CBCD e DATASUS), lança mão da mesma denominação, colocando a dislexia na categoria dos “Transtornos específicos do desenvolvimento das habilidades escolares”. Levando em consideração as definições e usos mais comumente encontrados, o emprego do termo “distúrbio”, assim como “transtorno” parece apropriado e compatível, o que não ocorre com o uso de “desordem”.
O transtorno da leitura e escrita aparece somente quando a criança inicia a vida escolar ou podemos percebê-la antes dessa fase?
Se tomarmos as definições com o devido rigor, a dislexia significa um distúrbio no aprendizado da leitura. Portanto, devemos esperar sua manifestação a partir do momento em que um processo formal e contínuo de ensino da língua escrita tenha início. Ou seja, podemos tomar como ponto de partida a alfabetização ou, mais especificamente, os problemas que ocorrerão deste momento em diante. Por sua vez, aprender a ler e a escrever são habilidades de natureza lingüística que envolve conhecimentos que a criança vai desenvolvendo desde muito cedo. Antes de aprender a escrever as crianças, de modo geral, já apresentam um domínio significativo da linguagem falada. Neste sentido, devemos sempre nos preocupar com aquelas crianças que, desde muito cedo, vêm apresentando alguma alteração na aquisição da linguagem falada, como é o caso dos atrasos de desenvolvimento da linguagem, as limitações de vocabulário, as dificuldades de compreensão, de manutenção de diálogos, de organização do discurso, de fala, e assim por diante. Outros indicadores podem ser as limitações para lidar com rimas, com sílabas, com a discriminação de sons, habilidades estas de alta demanda para o ato futuro de leitura e escrita. Podemos considerar tais crianças na categoria de risco, isto é, elas podem vir a apresentar problemas diversos para aprender a ler e a escrever, dentre eles a dislexia. O mesmo ocorre com aquelas crianças cujos familiares já apresentam histórico de problemas de aprendizagem. Por outro lado, muitos sujeitos disléxicos apresentam um histórico de desenvolvimento sem problemas desta ordem, sendo que eles passam a surgir no momento da alfabetização formal. De qualquer modo, sempre devemos procurar fazer intervenções nas crianças com problemas de aquisição da linguagem oral, antes de ter início um processo de alfabetização. Tal procedimento não somente poderá ajudá-las a aumentar suas competências em linguagem oral, como também poderá facilitar o aprendizado da linguagem escrita.
Qual a diferença entre a dislexia de desenvolvimento e a dislexia adquirida?
A dislexia de desenvolvimento é um distúrbio de natureza congênita, o que significa que a criança já nasce com certas características de organização e funcionamento neurológico que poderão vir a complicar determinados tipos de aprendizagens, como a leitura e a escrita, caso ela tenha a oportunidade de vir a ser alfabetizada. Por sua vez, a dislexia adquirida corresponde à perda, em graus variados, da capacidade de ler e escrever em pessoas que já haviam desenvolvido tal habilidade e que poderiam ser até mesmo altamente capazes para tanto. Em geral, a dislexia adquirida é um quadro decorrente de fatores que agridem o cérebro, como é o caso de tumores, acidente vascular encefálico e traumatismos, principalmente em regiões responsáveis por tais funções. Contrariamente ao disléxico de desenvolvimento, a pessoa com dislexia adquirida pode ter aprendido a ler e a escrever sem qualquer dificuldade.
Nos casos de dislexia, o foco de atuação de cada profissional de diferentes áreas como medicina, psicologia, psicopedagogia, fonoaudiologia, etc...gera múltiplas classificações e intervenções. Em sua opinião esses profissionais não teriam mais sucesso se trabalhassem como uma equipe?Definir conceitos, delimitar seus usos e aplicações, criar critérios comuns e bem fundamentados de avaliação e diagnóstico, são aspectos fundamentais para que compreendamos de modo mais apropriado o universo complexo dos problemas de aprendizagem, dentre eles a dislexia. Muitas vezes, dentro de um mesmo campo profissional, encontramos formas variadas de pensar e conceituar a dislexia. Esta falta de critérios acaba prejudicando a comunicação interprofissional, provocando situações polêmicas e controvertidas. E, o que é pior, contribui para a formação de idéias distorcidas, principalmente por parte da comunidade leiga. 
Cada vez mais se mostra necessária uma atuação multiprofissional, com equipes trabalhando com pressupostos comuns e bem fundamentados cientificamente. Podemos dizer que a equipe deve estar “afinada”, em sintonia, como numa orquestra, na qual cada um desempenha, de forma integrada, seu papel. Quando falamos em equipe, sempre pensamos na proximidade física de seus componentes. Porém, nem sempre é possível reunir, em um mesmo local, um conjunto integrado de profissionais. Entretanto, isso não impede que profissionais, embora atuando em espaços distintos, tenham essa possibilidade de integração e, principalmente, de troca e de oportunidades sistemáticas de estudos e discussão dos casos avaliados.
Atualmente, as escolas e os educadores estão preparados para lidar com o sujeito disléxico? Nota-se uma atitude mais colaborativa que no passado?
Infelizmente, as escolas e os educadores, com algumas exceções,  ainda não estão preparados para lidar com alunos disléxicos ou com outros problemas de aprendizagem. Temos visto, muitas vezes, falta de preparo para lidar até mesmo com crianças que não apresentam problemas ou limitações para o aprender. Ensinar, e ensinar bem, têm se mostrado uma tarefa bastante difícil e desafiadora. Basta ver os índices de desempenho nas provas oficiais de avaliação que têm sido atualmente aplicadas. Crianças que não aprendem são desafiadoras, de modo geral. Porém, dentro desse quadro bastante preocupante, temos visto um grande número de educadores dispostos a trabalhar por mudanças nesta situação. Para tanto, estão buscando formação e informação. Começa a existir uma atitude de ver os problemas de aprendizagem como problemas escolares, que devem ser pensados em termos de procedimentos educacionais, e não somente como problemas clínicos, extra-escolares. Ainda se observa, com muita freqüência, atitudes e crenças no sentido de que a criança que não aprende não é um problema escolar. Para aqueles que assim pensam, cabe à escola encaminhar tais crianças para diagnóstico e tratamento externos. Dentro de tal perspectiva, o papel da escola seria o de esperar que as crianças, a partir destas intervenções clínicas, ganhassem competências para acompanhar o programa escolar frente ao qual ficaram defasadas. É uma atitude de espera e cobrança (do outro). Não é este o papel que atribuo às escolas. Reafirmo que a dislexia também é um problema escolar, por natureza. Bem-vindos todos aqueles que acreditam que muito podem fazer para ajudar seus alunos que, embora possam ter alguma limitação ou dificuldade, não perderam suas capacidades para aprender. Basta querer e acreditar...
Por vezes, crianças que apresentam dificuldades de aprendizagem são vistas como indolentes, desatentas, mal comportadas, etc...tanto pela escola como pela família. Como mudar esse quadro?Alterações de comportamento com manifestações diversas, e até mesmo opostas, como a apatia, a desatenção, a ansiedade, a indolência, a depressão e a agressividade, podem ter como causa principal um desequilíbrio provocado por problemas de aprendizagem. Neste sentido, a dislexia é uma grande mestra. As crianças, de modo geral, sofrem cobranças externas, intensas e sistemáticas, por parte da família e da escola. Outras sofrem até muito mais pelo tanto de exigências que elas têm em relação a si mesmas. Não corresponder às próprias expectativas e às expectativas colocadas pelos outros pode gerar uma série de conflitos internos, que se manifestam através de comportamentos inadequados. Tais comportamentos, por sua vez, podem até mesmo agravar os problemas de aprendizagem da criança. Frente a situações como estas, os adultos, por não compreenderem tais manifestações, tendem naturalmente a reagir aumentando as queixas e as cobranças. Forma-se um círculo vicioso, cujo resultado é um agravamento, mesmo quando a intenção é a de “ajudar” a criança. Tal quadro, mais freqüente do que podemos supor, só pode ser mudado na medida em que família e escola compreendam que tais comportamentos podem ser decorrentes de um problema de base, que é a aprendizagem. De nada adiantará tentar combater os sintomas, sem que se compreendam quais são as causas. Crianças com problemas de aprendizagem precisam de ajuda, antes de qualquer cobrança. Para nós, adultos, parece muito natural ficarmos cobrando desempenho. Não paramos para nos questionar se estamos, em primeiro lugar, oferecendo conhecimentos, para depois cobrá-los. Via de regra, cobramos sem dar, sem ensinar. 
Simplesmente cobramos, como se a criança devesse ser, por conta própria, capaz de responder a tudo o que desejamos que ela aprenda. Podemos sim, mudar tal situação. Precisamos, para tanto, compreender  as angústias que os problemas de aprendizagem podem provocar. Precisamos aprender como ajudar tais crianças no sentido de que possam se sentir capazes de aprender e que, suas dificuldades, erros e enganos, não são os mais importantes. O fundamental é que elas se sintam capazes de aprender e que  sintam o quanto apreciamos cada avanço que conseguem dar. Agindo desta forma, conseguiremos fazer com que a criança possa se sentir aceita, valorizada e segura.

Qual o papel da família quando falamos em dificuldades de aprendizagem?O papel da família é de fundamental importância em todo o processo de desenvolvimento da criança. Porém, sua ação pode ter resultados variáveis. Um fato bastante presente nas famílias é o grau de ansiedade e preocupação que elas têm em relação ao aprendizado de seus filhos, principalmente quanto ao desempenho acadêmico. Falta de expectativa, ou excesso, pode ser prejudicial. Neste sentido, até mesmo crianças sem problemas escolares podem sentir o peso de cobranças mais intensas, acima daquilo que elas podem dar. De modo geral, essa ansiedade tende a aumentar quando a criança apresenta dificuldades de aprendizagem. A primeira idéia que ocorre é que a criança possa ser “preguiçosa”, “irresponsável”, etc. Muitas vezes essa situação é agravada pela própria postura da escola que começa a se “queixar” que a criança não está acompanhando o programa. Este não é um bom caminho para lidar com as dificuldades de aprendizagem. Daí a importância de um processo diagnóstico, que busque identificar o que, de fato, está ocorrendo com a criança que não aprende. Os pais devem ser orientados porque também podem ajudar, em muito, se de fato compreenderem as limitações e capacidades que seus filhos têm e o que pode e deve ser feito para que o aprendizado ocorra da melhor forma possível. Em nosso trabalho temos que pensar na criança, na escola e na família. Não conseguimos chegar muito longe sem considerar todos esses aspectos.

No Brasil, é uma realidade o trabalho do fonoaudiólogo dentro das escolas?O trabalho do fonoaudiólogo dentro da escola tem se tornado uma realidade no Brasil. Não há dúvidas de que habilidades em linguagem falada e escrita são essenciais para o aprendizado escolar. Compreender o desenvolvimento normal da linguagem, suas possíveis alterações, traçar o perfil evolutivo típico dos vários tipos de problemas, desenvolver metodologias de aplicação pedagógica para facilitar o aprendizado, está dentro do rol de possibilidades do fonoaudiólogo nesta atuação. Na realidade, sempre houve um trabalho do fonoaudiólogo junto às escolas, porém predominantemente com enfoque para o atendimento clínico a partir de encaminhamentos realizados por elas. Atualmente, ao lado desta ação mais tradicional, têm aumentado o número de fonoaudiólogos preparados para a atuação dentro das escolas, com uma visão educacional. Nossa expectativa é a de que este campo se consolide cada vez mais, pelos próprios resultados que estão sendo colhidos pelas escolas que investiram nesta integração. 

Que mensagem deixa aos congressistas, participantes e a todos os psicopedagogos e fonoaudiólogos? Em primeiro lugar, reafirmar que os problemas de aprendizagem não se limitam à dislexia. Temos os distúrbios de aprendizagem e também os transtornos mais globais do desenvolvimento. Porém, a maior parte das crianças com baixo aprendizado, ou desempenho escolar deficitário, não apresenta, na realidade, verdadeiras limitações neste sentido. Estamos com dificuldades para ensinar, e ensinar bem. Esta nossa limitação tem gerado o que podemos chamar de pseudodistúrbios de aprendizagem. Isto quer dizer que, muitas vezes, o problema não está nos pequenos, que aprendem, mas sim, na gente grande, que ensina. Temos que ter cuidados para diferenciar adequadamente cada situação. 

Para finalizar, vejo com muito bons olhos esse movimento de aproximação e de partilhamento cada vez mais intenso entre fonoaudiólogos, psicopedagogos, psicólogos, médicos e educadores. Os problemas que atualmente encontramos no campo da educação requerem a comunicação e troca interprofissional intensas, além de uma formação sólida e continuada. Temos que formar um time, um grande time, muito bem preparado. A torcida, ou seja, nossas crianças, agradecem.




Jaime Luiz Zorzi - Fonoaudiólogo e diretor do Cefac Centro de Pós-Graduação em Saúde e Educação. Possui graduação em fonoaudiologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1976), mestrado em distúrbios da comunicação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1988) e doutorado em educação pela Universidade Estadual de Campinas (1997). Atua como organizador e professor de cursos de especialização nas áreas de fonoaudiologia e educação, em programas de capacitação de professores e em assessoria educacional.


Fonte: http://www.psicopedagogia.com.br

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Teste da Orelhinha




Teste da Orelhinha: para um melhor desenvolvimento do seu filho(a)!

Clique no título acima para visualizar o folder da campanha!



Atenção!!!  


Amanhã haverá  Campanha informativa no MEMORIAL SÃO LUCAS em SALGUEIRO-PE a toda comunidade de Salgueiro e região do Sertão-central, sobre a Saúde auditiva. O foco da campanha é a regulamentação do Teste da Orelhinha e os malefícios da poluição sonora dos equipamentos de amplificação sonora individuais usados no dia a dia (MP3, MP4, IPODs)


Venha conhecer como é realizado o Teste da Orelhinha. Espero vocês!


Divulgue e participe!

Atenção para a Audição!!




SAIBA COMO TER UMA BOA AUDIÇÃO


De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), pelo menos 800 milhões de pessoas sofrem alguma perda auditiva no mundo. Algumas medidas de prevenção são essenciais para manter uma audição saudável. 
São elas:
1 – Respeite os intervalos de repouso sonoro quando a exposição a altos níveis de intensidade é constante;
2 – Use protetores auditivos quando recomendado, principalmente em locais de trabalho que causam risco à audição pela exposição a altos níveis de intensidade sonora;
3 - Objetos pontiagudos devem estar sempre afastados do ouvido;
4 – O cotonete deve ser usado para limpeza do excesso de cera na parte mais externa do ouvido e para secar a orelha. Jamais deve ser introduzido no canal;
5 – Evite a automedicação;
6 – Evitar a exposição prolongada a sons em forte intensidade. Para isso, controle o volume do seu MP3, TV ou som do carro.

Estudos indicam que cerca de 15% da população, com idade entre 20 e 69 anos, têm perda auditiva por exposição a sons altos ou ruído no trabalho ou em atividades de lazer. 
Em casos de dor, desconforto, coceira ou qualquer outra alteração, procure o médico Otorrinolaringologista que avaliará o seu caso e a necessidade de exames audiológicos, estes realizados pelo Fonoaudiólogo. O tratamento, de acordo com o caso, pode ser medicamentoso ou pode ser indicado o uso de uma prótese auditiva( aparelhos auditivos). Pessoas que fazem natação devem ter um cuidado especial com o ouvido – o ideal. O contato frequente com a água pode causar obstrução e infecção.




Cera no ouvido: aprenda a maneira correta de retirá-la


Muita gente pensa que ter cera no ouvido é sinônimo de sujeira. Mas, sujeira mesmo é o que se faz tentando retirá-la. Como nem todos procedem de maneira correta, acabam provocando infecções na orelha e até problemas auditivos.



Um dos equívocos mais comuns é retirar a cera da parte interna dos ouvidos. Apesar de ser entendida como sujeira, essa cera é justamente a proteção do sistema auditivo e, portanto, nunca pode ser retirada. É ela quem protege nossos ouvidos da entrada de insetos e absorve a água que sobra do banho. O excesso, quando existe, é eliminado pelo próprio organismo.

O uso de hastes flexíveis só é indicado para a parte externa da orelha, caso contrário, elas podem jogar ainda mais a cera para dentro dos ouvidos e formar uma espécie de rolha que os tampe completamente.

Nestes casos, em que a audição fica perceptivelmente ruim, a recomendação é procurar um otorrinolaringologista para fazer a limpeza correta. Retirar demais a cera também pode causar ressecamento no local, o que gera coceira e propicia infecções. Além de dar a sensação de que existe água dentro do ouvido constantemente. O correto é umedecer uma toalha e, com a ponta do dedo envolvida nela, limpar a parte externa do ouvido. Só depois disso é que é recomendado o uso das hastes flexíveis, também somente na parte externa, para secar a parte que foi umedecida. Lavar com água e sabão, durante o banho, só tomando muito cuidado para não deixar nem uma gota d'água entrar no ouvido.

domingo, 6 de novembro de 2011

I Ciclo de palestras sobre Autismo

Clique na imagem para ampliar!

Semana da Saúde Auditiva 2011


De volta do maravilhoso 19º Congresso Brasileiro e 8º Internacional de Fonoaudiologia que aconteceu em São Paulo-SP na semana passada. 
Um super encontro com colegas da faculdade, queridos professores. Após conhecer novos amigos e trocar experiências, o trabalho continua, com novas ideias, energias renovadas, amor pela fonoaudiologia ampliado e um único objetivo: promover o direito a comunicação, que todos nós merecemos.


A Semana começa com uma programação muito significativa. Esta é a Semana dedicada a Saúde Auditiva.

O enfoque da Campanha deste ano será a regulamentação do Teste da Orelhinha e os malefícios da poluição sonora dos equipamentos de amplificação sonora individuais usados no dia a dia (MP3, MP4, IPODs). 

O Teste da Orelhinha é um exame rápido e sem dor que deve ser realizado no primeiro mês de nascimento do bebê para diagnosticar alterações auditivas precocemente, e tornou-se obrigatório para realização de triagem auditiva em bebês, nos hospitais e maternidades de todo o Brasil, através da Lei nº 12.303/10.  Se no seu município ainda não tem, cobre dos órgãos competentes. É um direito do seu bebê. Espalhe a notícia!

Além disso, o uso de equipamentos de amplificação sonora individuais estão muito frequentes, e as pessoas não se dão conta do prejuízo causado a audição pelo seu uso inadequado e exagerado. Falaremos sobre o assunto durante a semana.

Segue a programação. Participem!

Boa campanha para todos nós!!!

Programação:


Semana da Saúde Auditiva

De 7 a 11 de Novembro


Ação 1: Entrevista no rádio sobre a Semana da Saúde Auditiva
Data: 07/11/2011
Local: Rádio Boa Vista FM
Cidade: Santa Maria da Boa Vista-PE
Público-alvo: Comunidade local e regional

Ação 2: Panfletagem e Orientações sobre o uso de aparelhos dos equipamentos de amplificação sonora individuais e Teste da Orelhinha.
Data: 08/11/2011
Local: Departamento de Apoio Psicopedagógico (DAP); Secretaria de Educação
Cidade:Santa Maria da Boa Vista-PE
Público-alvo: Pais de alunos, professores e comunidade geral.

Ação 3: Panfletagem e Orientações sobre o uso de aparelhos dos equipamentos de amplificação sonora individuais e Teste da Orelhinha.
Data: 11/11/2011
Local: Clínica Memorial São Lucas e Pró-imagem
Cidade: Salgueiro-PE
Público-alvo: Comunidade visitante (Adultos, adolescentes e crianças)



Realização: Flávia Tamarindo - Fonoaudióloga CRFa PE 9065 e Conselho Regional de Fonoaudiologia 4ª região